Na última quarta-feira, 1º de junho, o novo formato da Carteira Nacional de Habilitação (CNH) começou a ser emitido pelos Departamentos Estaduais de Trânsito (Detrans). Seguindo a determinação do Conselho Nacional de Trânsito (Contran) tomada em dezembro de 2021 por meio da resolução n° 886, a nova CNH visa evitar falsificações e garantir mais segurança, atendendo a requisitos internacionais de identificação.

Entre as mudanças, está a inserção de elementos gráficos, figura do automóvel, e a indicação do tipo de habilitação na primeira coluna. Além disso, também estão presentes informações sobre atividades do motorista e condições médicas relevantes.

 Já as letras “P” e “D” vão indicar se o motorista possui apenas permissão para dirigir, ou se já possui o documento de forma definitiva. O QR code, já emitido e contendo as informações da CNH, será mantido.

Outra mudança é que a nova CNH terá um código MRZ, que já está presente em passaportes, podendo ser verificada a validade do documento facilmente por meio de dispositivos eletrônicos. A nova versão terá também tradução em inglês e espanhol.

Por fim, o novo documento também terá tintas e itens especiais visíveis apenas no escuro ou com tinta ultravioleta.

De acordo com a Contran, apesar das mudanças, não é preciso que os condutores troquem a versão antiga da CNH pela versão nova. Isso será feito por meio da renovação da carteira ou quando houver emissão de segunda via. Os documentos antigos ainda serão válidos, de acordo com a data de validade.

Desde o ano passado, a renovação acontece em dez anos para motoristas com idade inferior a 50 anos, cinco para cidadãos com 50 a 69 anos, e três para aqueles com 70 anos ou mais.

Confira a comparação entre as duas versões:


Foto: G1

Tanto a versão antiga, quanto a nova versão do documento podem ser acessadas também de forma digital pelo aplicativo Carteira Digital de Trânsito.