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Madrasta que envenenou enteados cuidou de 14 crianças em situação de vulnerabilidade

Publicado em 14/06/2022 - 09:29 Por Marco Antonio Rodrigues de Oliveira
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Créditos da imagem: Reprodução internet.

Cíntia Mariano Dias Cabral, a madrasta acusada de tentar matar o enteado, Bruno Carvalho Cabral, e de ser responsável pela morte da enteada, Fernanda Carvalho Cabral, cuidou de 14 crianças no programa Família Violada.

Segundo a Secretaria Municipal de Assistência Social, de 2013 a 2021, Cíntia recebeu em sua casa menores de idade vindos de famílias em situação de vulnerabilidade. Com a participação no programa, ela recebeu ao total R$ 48.082, destinados para auxiliar nos gastos com os menores.

Cíntia foi habilitada para o programa após passar pelo processo de seleção realizado pela secretaria, que envolve seleção, cadastramento, entrevistas, análise do ambiente familiar e ainda capacitação. Todo o processo levou cerca de 4 meses e foi acompanhado pela Vara da Infância, da Juventude e do Idoso, de acordo com a secretaria.


Mortes

Foi confirmado pelo Instituto Médico-Legal (IML) que foram encontrados no organismo de Bruno elementos que podem indicar a contaminação por chumbinho, produto utilizado de forma clandestina no envenenamento de ratos.

A ingestão da substância levou o jovem a se sentir mal poucos minutos após já ter saído da casa da madrasta. Ele contou que haviam “pedrinhas azuis” no feijão, que estava com um sabor peculiar, e que Cíntia havia se comportado de maneira suspeita, colocando mais comida após ele ter percebido, e também apagando as luzes da cozinha.

Já em sua casa, os sintomas que se desenvolviam no rapaz chamaram a atenção, já que Fernanda, sua irmã havia falecido em março após sentir suor excessivo, dificuldade de respirar, língua enrolada e boca espumando. No entanto, na época, a morte de Fernanda foi atestada como morte natural, sendo agora reavaliada com a exumação do corpo realizada no último dia 26.

Bruno sobreviveu após ser levado ao Hospital Municipal Albert Schweitzer, e ter realizado uma lavagem gástrica.

A investigação do caso mostrou que Cíntia agiu por ciúme de seu marido com os filhos. Além disso, ela também é suspeita de ter envolvimento na morte de um ex-namorado, Pedro José Bello Gomes, em 2018, e também de um vizinho, Francisco das Chagas Fontenele, em 2020.

Tags: Envenenamento, crime
 Marco Antonio Rodrigues de Oliveira Marco Antonio Rodrigues de Oliveira
Segurança E Cidadania

O Coronel Marco Antonio Rodrigues de Oliveira, natural de Juiz de Fora MG, ingressou na Academia de Polícia Militar em 1991 como cadete e encerrou sua carreira em 2021 como comandante do 2º BPM. É filho de Policial Militar, o qual o inspirou para entrar na carreira. Nesses 30 anos dedicados a PMMG, exerceu funções em seis cidades diferentes: Belo Horizonte, Juiz De Fora, Ubá, Matias Barbosa, Ribeirão das Neves e Betim. Trabalhou em diversas funções administrativas e operacionais, além de ter recebido diversas honrarias pelos diversos serviços prestados, dentre elas a Medalha Alferes Tiradentes, maior honraria da PMMG. O amor pela área de segurança pública sempre fará parte de sua vida, assim, com o propósito de ajudar a quem precisa, Cel Marco vê uma oportunidade de transportar um pouco do seu universo para cá, trazendo informações relevantes que relacionam com a área para seus leitores.

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