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Uberlândia E Maceió

Publicado em 14/04/2021 - 18:56 Por Hugueney Bisneto
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Créditos da imagem: Ubiratã Suruí

HB estreita laços digitais com o amigo, jornalista, apresentador, fashion

 

Querido James Silver e seu

 

PANORAMA DA ARTE INDÍGENA

 Impulsionando o pulsar do coletivo, costurado a partir do encontro de artistas visuais, fotógrafos, cineastas, músicos, pensadores e oficineiros, a mostra propõe um importante e significativo recorte da arte indígena produzida hoje em todo o território nacional.

 O festival rec.tyty, idealizado pelo Instituto Maracá, com direção artística assinada por Anna Dantes, idealizadora da Dantes Editora e do Selvagem Ciclo de Estudos sobre a Vida, propõe uma mostra multilinguagens que abre espaço para que indígenas possam narrar e representar a própria história, mantendo vivas as heranças e tradições culturais.

 Megaminas Indígena by HB

 Além das obras visuais, sonoras, cinematográficas e fotográficas, os visitantes terão a oportunidade de se aprofundar um pouco mais na cultura indígena, em suas tradições e contemporaneidades, por meio de um ciclo de conversas, como também conhecer a primeira etapa do projeto Nheery,  que por meio de oficinas artísticas, vem promovendo a recriação de mapas da cidade e do litoral de São Paulo, a partir da perspectiva e da língua do povo Mbya-Guarani.

 

Foto: Richard Wera Mirim

O público terá ainda a chance de participar de encontros virtuais com convidados de quatro povos diferentes, que incluem conversas e demonstrações de cantos, danças, pinturas corporais, rituais e trajes que compõem sua identidade e expressão.

  

Foto: Kuarai Miri

Segundo os organizadores, a realização de um festival virtual representa a oportunidade de seguir com o fortalecimento da arte e da cultura indígena, nos circuitos artísticos e de produção de conhecimento, como medida de enfrentamento prático ao isolamento físico que tanto afeta nossas dinâmicas afetivas e sociais.

Foto: Fabiano Vera da Silva

O nome do festival, rec•tyty, foi criado pelo cineasta indígena Carlos Papá Guarani, através da junção da sigla ‘rec’ – que pode tanto ser o ‘record’ das máquinas de imagens, como também ‘recordar’, no sentido da memória -, e a palavra guarani ‘tyty’, que aos nossos ouvidos soa como tâ-tâ, que carrega uma rede de significados, tanto na “poesia concreta” que dá nome ao batimento cardíaco, quanto numa  “metáfora” para a emoção, o calor humano, a pulsação dos afetos, a vida em seu movimento. 

Foto: Yara Ashanunka

Foto: Kronun Kaigang

A Galeria virtual permanece aberta até o dia 30 de Maio

Plataformas de Veiculação:

 Site do Festival (galeria virtual)

Canal de Youtube do projeto Selvagem

Instagram do Instituto Maracá

Facebook do Instituto Maracá

Salas de videoconferência do Zoom



Foto: Edgar Xakriaba


Adendo 

PS:

Como dica

-

“FALAS da TERRA”


Que estará no Globoplay e foi exibido em primeira mão no BBB.


https://gshow.globo.com/series/noticia/falas-da-terra-especial-destaca-vozes-dos-povos-indigenas.ghtml