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AS BOAS RELAÇÕES
Publicado em 02/12/2021 - 16:35 Por Hugueney BisnetoNão sou nenhum santo mas também não sou seu oposto.
Dito isto, vale ressaltar que minhas iniciativas são
sempre as melhores possíveis e vale também dizer que,
por ora, não só pelas iniciativas serem boas
que sempre se finalizam da melhor maneira esperada.
Mas o embrião delas é bom ?!
É individual ou coletivo.
Já sabemos que temos de exercitar o NÓS, né ?!
E menos: EU !
Penso no bom e no bem e assim o quero realizar.
Não tem como não irmos,
mais uma vez, de encontro à criação e ao berço
pois tem um peso danado,
mas índole,
essência,
natureza e construção de caráter
também são importantes.
Aprendi que não devemos ter segundas intenções
e sempre ter como objetivo o bem-comum da coletividade.
Se seu relacionamento no trabalho ou na vida pessoal produzir frutos saborosos, ótimo,
mas jamais devemos trabalhar ou nos relacionar
pensando em tirar proveito disto ou daquilo, e sobretudo, de alguém.
A energia da bajulação é feia.
Faz de um tudo para ser útil, agradável, apoiador.
Por possuir quereres em interesses excusos
e oportunismo implícitos (ou explícitos - porque hoje em dia o certo é errado e o errado é certo.
O artificial foi naturalizado, o artificial tem green card.
O natural, que nem precisaria de crachá algum: é anormal.
Não se pode ser natural ? Não é mais normal ser da natureza, da essência ?
Tenho de ter um código de barras que seja lido como um produto ? Um andróide ?
As benesses que podemos ter numa relação
interesseira são muitas mas são efêmeras, não duradouras.
Amizades oportunistas, relações interesseiras podem sim
ser prazerosas mas são de pouquissima duração e quanto terminam,
se encerram de maneira desastrosa.
Esse negócio de te rotularem é complicado.
Eu sou um cara criado com os valores
éticos de uma criação clássica não ortodoxa (jamais,
Deus me livre .... “Papa can you hear me ?”
como um “judeu” em Yentle de Barbra Streisand)
mas de preceitos da honestidade,
da troca, do coletivo.
Essa é minha origem e minha essência.
A minha opinião é que o sujeito não deve se rotular e
nem dar rótulos aos outros pois a própria vida se encarrega
disto mediante o seu comportamento.
Simples assim.
E é por isso que digo Questão de estilo.
Nossas atitudes de agora vão refletir no futuro e isto é certeiro.
O relacionamento humano tem se deteriorado com rapidez, talvez pela possibilidade
eminente de um fim do mundo próximo e, assim, as pessoas deixaram os nobres
valores do bem viver ao largo do caminho e querem curtir,
viver tudo de uma vez só como se não houvesse amanhã.
Ledo engano.
Mesmo que amanhã seja o último dia, irá pagar pela falta de educação que cometeu;
pela falta de atenção que teve para com os outros.
Sempre fui de esperar dos, e nos outros.
Sim, crédulo. Não bobo.
Depositar expectativa no ser humano é dar com os
burros n´água pois mesmo que venha algum retorno
nunca é como esperávamos mas mesmo que venha descaracterizado,
desformatado, mas que venha algo.
Pelo menos alguma coisa.
Um agradecimento. Uma consideração. Uma atenção.
Esperar muito nos homens gera decepção pois devemos mesmo é esperar em Deus –
Ele não nos decepciona – mas é uma lição difícil de se tirar nota 10 pois mesmo para o
Dalai Lama ele lá deve ter tido alguma desilusão com algum monge no qual esperava algo.
O gosto amargo na boca é ruim e às vezes até dar dor de estômago
e quando vem num crescendo e frequência a gente até chora.
Mas os sábios ditados populares estão aí para fazermos
uso deles e aqui vem o fatídico: “O Tempo é o Senhor da Razão”.
Acredito que algumas pessoas são desatenciosas sem querer ser
e posso até aceitar esta falta de atenção por determinado tempo
mas se tornar uma constante então tenho de me afastar pois machuca, magoa.
Agradar a todo mundo eu sei que é impossível, falo isso sempre.
O importante é estar me sentindo bem.
Sempre fui uma pessoa de personalidade e sempre gostei da
verdade e num mundo com uma sociedade com seres travestidos
e mascarados encarnando personagens fica difícil.
Já basta o meu.
Como eu queria lhes apresentar o Carlos. Mas não tenho autonomia.
Certa vez quis matar o HB e o fiz ressurgir pós Exterior.
Mas oportunismo é com certeza falta de talento.
Um Estado bem governado, mais do que uma empresa bem gerida,
conduz os seus destinos baseado num cenário coerente de objetivos e interesses
mútuos servidos por estratégias adequadas embasados na coerência.
Coerência.
E quando na vida da gente usamos destes preceitos, as posições,
as relações ficam melhor estruturadas e acabam por não sofrer alterações
e sim adequações pois somos muito diferentes uns dos outros.
Adoro ser indivíduo: acho algo bem individual, de foro íntimo.
Adaptações e não alterações.
Camaleone-se.
A natureza humana não é, na essência, diferente da que se verifica nos animais,
em que os fracos são dominados pelo líder da alcateia,
da manada, que é sempre o mais forte e poderoso mas quero aqui levantar a voz
contra as situações individualistas, coronelistas, interioranas, provincianas.
Pensemos grande.
Pensemos alto e pensemos com coletividade, com espírito de grupo.
Tenho esperança em relações melhores mesmo neste insano,
poderoso e veloz vigésimo terceiro ano deste Milênio 3
para que não nos tornemos avulsos, estéreis, descartáveis e
substituidos com facilidade.
Democraticamente.
Diplomaticamente.
Façamos valer aquele cantiga:
” Escravos de Jó, jogavam caxangá;
Tira, bota, deixa o Zé Pereira ficar… ;
Guerreiros com guerreiros fazem zigue zigue zá;
Guerreiros com guerreiros fazem zigue zigue zá.
Senão, nós, os jogadores da vida, ao nos dispormos ao redor da “mesa”,
com o objeto, seu instrumento de ação na mão e palavra na boca e caso
estejamos num ritmo fora do compasso da música, erramos a letra,
trocamos as peças e muitos companheiros do jogo vão ficando para trás.
Quem erra a disposição das pedras é eliminado da competição.
Comece por: quero aprender e como posso ajudar ?
Boas relações sociais.
Carlos Hugueney Bisneto
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