Acelino “Popó” Freitas, Hebert Conceição, Bia Ferreira

Sim, a Bahia é um grande formador de boxeadores, e os títulos mundiais e medalhas olímpicas mostram isso. Ninguém tira isso da Boa Terra!

Só que os baianos vão me perdoar.

Essa prata de Bia Ferreira tem mais a ver com um torresminho mineiro do que com o acarajé.

Afinal, Juiz de Fora abrigou e foi o “ringue” em que uma menina se tornou uma das maiores atletas da modalidade no mundo.

Bia Ferreira treinava com o pai, Raimundo Ferreira, o Sergipe, em Salvador, desde os primeiros anos da vida, mas veio para Juiz de Fora aos 11 anos, em 2004. Aqui, ela se desenvolveu até ir para a seleção brasileira e conquistar o mundo, com títulos nacionais e internacionais, incluindo o ouro no Pan-Americano e no Mundial, em 2019.

Contei em uma reportagem no ge a trajetória da lutadora, da garagem na Bahia, onde ela via o pai, ex-pugilista, treinar garotos, até o pódio em Tóquio.

Bia, você merecia o ouro, mas deve valorizar demais a prata.

Você é braba demais, e Paris 2024 está logo ali!

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